domingo, 21 de dezembro de 2008

Em 2000INOVE Ligue seus pontos!!!

My FamilyFriends,

Como de costume, em todo final de ano faço um balanço de como foi o ano e quais são as perspectivas para o ano seguinte, compartilhando com vocês que fazem parte de tudo isso. Porém nesse ano, assisti a um vídeo que me chamou muito a atenção. Trata-se do discurso feito por uma pessoa, por qual já tinha grande admiração mesmo antes de ter acesso ao vídeo, na formatura de uma das principais universidades americana. Steve Jobs, o criador da Apple e de seus maravilhosos produtos como, por exemplo: IPhone (o mais recente), discursa sobre 3 histórias da sua vida: Ligar os pontos, Amor e Morte.

Então nesta virada de ano de 2008 para 2000INOVE, resolvi INOVAR e seguir os conselhos de Jobs, ligando os meus pontos, procurando entender todas as escolhas feitas no passado e quais foram os resultados delas para a minha vida hoje.
Vamos começar pelo vídeo (disponível no YouTube) do Mestre da Tecnologia e da Animação, que na realidade se divide em 2 partes que combinados somam quase 15 minutos de discurso:

http://www.youtube.com/watch?v=yplX3pYWlPo
(1º Parte)
http://www.youtube.com/watch?v=ksoo-G_YB2o (2º Parte)

Basicamente, Jobs correlaciona de forma positiva a idéia de Amor e Morte e busca explicações do porque determinadas coisas aconteceram em sua vida quando fala em ligar os pontos.

Engraçado é que muitas pessoas admiram Jobs, porém pouquíssimas conhecem sua trajetória de vida, como era meu caso até este ano. Muitos olham para Jobs como um milionário que teve sorte de ser “pioneiro” ao abrir uma empresa de tecnologia quando essa palavra ainda era raramente utilizada. E é ai que muitas pessoas cometem o erro de associar riqueza a sorte, quando na realidade ela está associada ao risco que alguém tomou, pois “Você tem que acreditar em alguma coisa - sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.” (Steve Jobs).

Pensando nessas palavras comecei a minha reflexão:

Não posso dizer que fui entregue para adoção como foi o caso de Jobs, mas posso dizer com toda a certeza de que fui adotado, na pior época da vida de uma pessoa: “Aborrecência”, pelos meus tios que sempre nos apoiaram e nos suportavam (eu e minha irmã) durante as férias escolares em sua casa. No ano 2000 a história mudava de figura quando na faculdade, passei a morar em São Paulo com eles e passar férias com meus pais em Santos.

A decisão de qual curso escolher já vinha sendo monitorada por todos na família. Meus pais achavam que deveria estudar Direito, o que era de comum acordo por parte dos meus tios que colocavam a medicina também como opção, mas era opinião unanime que não havia nascido para ser médico. “Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha”. (Steve Jobs). Acho que pelo fato de meu pai ser dono do seu próprio negócio e meus tios terem aberto uma Agência de Viagens me fez escolher por Administração de Empresas. “Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz.” (Steve Jobs).

E aos 17 anos lá estava eu para meu primeiro dia de aula na faculdade. Porém, difícil não era o primeiro dia de aula, mas como chegar até ela. Acostumado a viver em Santos onde é possível cruzar a cidade a pé mais ou menos em 1 hora, tive que me adaptar com a idéia que em São Paulo talvez nem de carro seja possível realizar tal tarefa no mesmo tempo. Tais adversidades foram rapidamente superadas graças aos sempre presentes tios que não só me ajudaram a achar o melhor meio de ir da Zona Norte até o Pacaembu, como por diversas vezes deixaram um de seus carros estacionados no metro para que eu pudesse utilizar na volta da faculdade durante a noite (sem contar as vezes que foram levar e buscar).

Estudar durante a noite possibilitou um estágio durante o período da manhã e da tarde, que logo no início, eu confesso, não era meu foco. Mas como por obra do acaso, em uma das conversas com meus novos amigos de curso, recebi um formulário de uma empresa especializada em alocação de estagiários. Na época estava não só procurando me interar um pouco mais sobre o curso que havia escolhido, como também fazendo aulas para tirar minha permissão para dirigir, durante a manhã. Mesmo assim preenchi o formulário e o entreguei a pessoa responsável pela empresa.

Alguns dias se passaram e recebi um convite para uma entrevista na área de Marketing de uma empresa de terceirização de serviços de escritório chamada HQ Global Workplaces. A entrevista simplesmente era no dia seguinte e o caiçara recém chegado de Santos nem roupa adequada para se apresentar tinha. Lá estavam eles novamente para me “salvar”. Acho que acabei passando logo na primeira entrevista pela maneira como fui vestido, afinal era para a área de Marketing e o pessoal dessa área tem fama de ter estilo meio diferente. Lá estava eu no dia da entrevista (algumas horas depois do telefonema) com um paletó emprestado do meu tio e acreditem se quiser: um par de tênis.

Nem tive tempo de me adaptar à nova situação de universitário e em de abril começava também minha vida como “empregado”. O mais engraçado era que a área de Marketing da empresa também era nova e pouco se saiba qual seria exatamente minha função ali.

Fiquei responsável por cuidar do Banco de Dados de clientes e “prospects” dando suporte à área comercial. Mas novamente o difícil não era o trabalho e sim chegar até ele. Agora eu acordava todo dia de manhã e pegava um ônibus que demorava por volta de 1 hora até chegar a Faria Lima (e esse caminho nem cruzava a cidade inteira). Para ir do estágio até a faculdade, encontrava com um amigo de curso na Avenida Rebouças depois de uma caminhada de uns vinte minutos do escritório até o local e dali pegava uma carona até o Pacaembu. Na volta para casa, havia no meu curso outro amigo também de Santos (porém só o conheci no curso) que me deixava no metro, aonde ia até a Zona Norte e lá estavam meus tios ou algum carro deles a minha espera.

Dentre inúmeras coisas que aprendi em um pouco mais de um ano nesse estágio, uma das mais importantes foi em uma conversa com o Diretor da área alguns dias antes de deixar a empresa, onde ele me disse: “Você vai passar por essa situação algumas vezes na sua vida, e em todas elas, procure sair tranquilamente como aqui está acontecendo e mantenha o contato com as pessoas”. Aquilo me chamou muito a atenção, pois eu era uma pessoa muito fechada e de poucos contatos, mas tomei aquilo como uma lição.

E no final de Maio de 2001 estava me despedindo do meu primeiro “emprego” (estágio), para um novo desafio: Intercâmbio. Toda aquela dificuldade inicial em me locomover, me fez juntar algum dinheiro para a compra de um carro, porém lá estavam eles (meus tios e também o pessoal do estágio) para me orientar e me convencer que o carro era desnecessário naquele momento, e que o melhor que tinha a fazer era investir na carreira.

O Inglês já se fazia necessário e os 6 anos de curso que havia realizado em Santos ainda não me davam confiança para utilizá-lo. Agradeço muito aos meus pais que me colocaram em um curso de Inglês quando eu não tinha o menor interesse em fazer, ou melhor, por várias vezes me perguntei para que estava aprendendo aquilo. “É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para a frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois. De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro.” (Steve Jobs)

Passei 2 meses viajando, sendo 6 semanas no Canadá tendo aulas teóricas e práticas de Inglês, onde percebi que a melhor forma de aprender é tentar e errar é a melhor forma de se aperfeiçoar. E no meio de agosto de 2001 estava novamente no Brasil com um inglês mais desenvolvido, mas acima de tudo uma experiência que me permitiu ter menos receios de enfrentar novos desafios. A experiência de um intercâmbio, de ficar por um tempo em um lugar desconhecido cheio de pessoas desconhecidas e que não falam a sua língua é um pouco difícil de descrever, mas posso resumir da seguinte forma: Quando o avião decolou, logo pensei: “Vai ser uma viagem e tanto, fazendo tudo aquilo que EU quero”. Quando o avião pousou e tinha aqueles formulários para preencher, passar em alfândega, ser entrevistado por policiais para saber o que tem na sua mala, pensei: “#@?!*&%, não tem ninguém aqui para me ajudar”.

Assim que voltei, comecei a procurar outro estágio, mesmo tendo o convite de retornar para HQ, pois pensava que a melhor época para escolher o que eu realmente queria seguir era durante o estágio. Sendo assim, comecei a procurar estágio em outras áreas que não fosse Marketing. Pouco mais de um mês depois começava meu segundo estágio na área de Recursos Humanos da Novartis Biociências, mas especificamente na área de Departamento Pessoal encarregado da rescisão dos funcionários. A indústria farmacêutica é muito sazonal e possui épocas de muitas contratações e outras com muitas demissões, e claro que eu entrei lá na época das demissões. Cuidar do processo de demissão de pais de família não foi uma experiência nada agradável, e naquele momento decide que a definitivamente não trabalharia nunca mais na área de Recursos Humanos.

Ironia do destino? 2 meses depois o Banco Citibank me convidou para uma entrevista também na área de Recursos Humanos, e pela decisão que havia tomado não deveria aceitar, mas por algum motivo eu tinha vontade de trabalhar no Citibank. Pensei: “A melhor maneira de entrar de lá, vai ser pela área de Recursos Humanos”.
E no final do ano de 2001 estava estagiando na área de Generalista de Recursos Humanos do Banco Citbank, onde fiquei por quase 1 ano e meio, saindo apenas para, agora sim, virar um empregado na área de Planejamento Financeiro de Infra-Estrutura do próprio banco em Março de 2003. Foi nessa época que aprendi a não tomar decisões precipitadas, baseadas em poucos fatos e/ou base de analise, pois o estágio na área de Recursos Humanos do Citibank foi uma das melhores épocas profissionais da minha vida, onde aprendi com as dificuldades e desafios e também fiz grandes amigos.
Minha ida para área de Planejamento Financeiro ocorreu pelo fato de ter desenvolvimento um controle de orçamento dentro da área de RH, chamando a atenção dos gestores operacionais que quiseram me levar para a área como estagiário, porém minha Chefe na época apenas permitiu minha ida como efetivo. Confesso que fiquei com um pouco de receio, pois nunca havia trabalhado em uma área financeira, mas resolvi encarar.

Fui efetivado no início do ano que seria o último de minha faculdade, sendo assim meu nível salarial foi mais baixo do que normalmente se efetivavam os estagiários que já haviam se formado, porém com a promessa de aumento quando me formasse. Essa efetivação me deixou mais seguro quanto a estabilidade e naquele ano comprei meu tão esperado carro (3 anos depois de tirar minha carta).
No início cometi alguns erros, mas como já falei anteriormente isso só me fez aprender cada dia mais.

No final daquele ano eu me formava na faculdade e comecei a pensar o que eu realmente gostaria de seguir, e existiam 2 possibilidades: 1- continuar onde estava; 2- tentar um programa de Trainee.
A primeira possibilidade foi excluída logo quando me formei e não aumentaram meu nível salarial conforme haviam prometido. Restava-me a segunda possibilidade com o próprio programa de Trainee do Banco ou fora dali. Decidi que o programa de Trainee seria uma ótima oportunidade de conhecer mais outras áreas de uma empresa como: Comercial, Ponto de Venda, Tesouraria, Produto etc.

Então em Julho de 2004 entrei no primeiro Programa de Trainee do Banco ibi (da C&A), o que me possibilitou trabalhar por 2 meses na Loja da C&A e 1 mês em uma loja financeira do ibi. Isso me fez conhecer a dinâmica de um ponto de vendas, não só de uma loja de varejo como também de uma instituição financeira. Logo em seguida passei os outros 9 meses do programa rodando as áreas da Matriz do Banco: Produtos, Parcerias, Operações, Tesouraria, Marketing, Data Base Marketing, Tecnologia, Infra-estrutura, Controladoria e Risco.

Em Julho de 2005 acabava o período de treinamento e nós Trainees tínhamos que escolher 3 opções de área na qual gostaríamos de trabalhar e minha escolha era na área de produtos, portanto preenchi na fica do RH as duas primeiras opções com 2 produtos e na terceira opção com a área de Risco, pois já sabia que um dos Trainees iria para essa área. Porém na divulgação das áreas de cada um, lá estava eu alocado em Risco. Minha primeira reação foi pensar: “Eu nem queria essa área, o que vou fazer agora?” Pensei por alguns momentos e cheguei à conclusão: Já fiz algumas coisas que não queria no passado e me ajudaram muito, como o curso de Inglês, quem sabe essa não é mais uma delas. Resolvi encarar mais esse desafio.

Fiquei um pouco perdido no começo, mas o que mais me incomodava não era a dificuldade em lidar com a nova função e sim em ser visto como um concorrente. Logo após a alocação na área éramos Supervisores e na minha área éramos em 3 pessoas com esse mesmo cargo. O Superintendente responsável pela área ainda não havia definido muito bem a função de cada um de nós e para melhorar havia uma vaga de Coordenador em aberto. Acho que nem preciso explicar o que aconteceu. Eu ainda não me sentia pronto para ser um Supervisor, quanto mais concorrer para uma vaga de Coordenador, mas mesmo assim a ganância de uma pessoa fez com que eu não conseguisse desempenhar a minha função satisfatoriamente, pois quando não dificultava a obtenção de informação, tirava o foco dos funcionários que estavam designados a me auxiliarem.
Em Janeiro de 2006 algo que nunca havia imaginado acontecer durante minha carreira passou de suspeita para realidade, e logo após voltar de férias fui Demitido. “O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses. Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple (do ibi) foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim... O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. (Steve Jobs)

Em maio de 2006 fui convidado para trabalhar na área de Risco do Banco Real, coincidência ou não eu olhava para a área de Risco como olhava para a área de Recursos Humanos quando procurava estágio, mas não era por demitir outras pessoas, mas por ter sido demitido (Ironia?).

Dessa vez parecia que havia achado o que gostaria de fazer, pois era uma função de MIS para a área de Risco da América Latina do Banco e uma das coisas que sempre quis era algo que me possibilitasse viajar. A entrevista antes de entrar definitivamente ajudou um pouco a abrir meus olhos e ver que tudo aquilo que havia passado até ali só tinha agregado, pois minha chefe me disse: “Seu CV é tão diversificado que isso me deixa tranqüila para alocar você em qualquer função”.

Depois que ela me disse isso, comecei a refletir que conseguia ter a visão geral do funcionamento de uma empresa, e quem sabe conseguiria abrir uma empresa e virar um empresário que na realidade foi o que me motivou a escolher o curso de Administração. “Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple (do ibi). Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé.” (Steve Jobs)

Naquela mesma época dois grandes amigos meus da época de estágio de RH no Citbank decidiram jogar tudo pro alto e abrir uma consultoria, aquilo me fez pensar ainda mais. A vontade de me juntar a eles foi grande, mas o medo de falhar e atrapalhar ao invés de ajudar fez com que eu seguisse no Banco. “Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama.” (Steve Jobs)

No início de 2007 começaram os rumores de que o grupo ABN AMRO, no qual o Banco Real fazia parte, seria vendido ao grupo Santander, o clima passou a ficar pesado e a idéia de concorrência que havia passado pelo ibi vinha à tona novamente. Mas dessa vez estava tranqüilo quanto às incertezas que viriam, pois já tinha me preparado depois do que passei quando fui demitido. Havia feito alguns investimentos que me possibilitariam ficar desempregado por algum tempo se fosse o caso. Além disso, a Moderna havia me convidado para trabalhar com eles (Moderna: Consultoria dos meus amigos do Citibank).

Também naquele ano completava 25 anos de idade e resolvi dar uma mega festa intitulada de CarnaDan – O Carnaval do Daniel, que foi um sucesso, ganhando um site no ano seguinte www.carnadan.com .E a partir de 2009 será totalmente remodelado, tornando-se CarnaDaN – O CaRnAvAl da NOITE, afim de não ser mais vinculado apenas ao meu aniversário, mas de ser o Pré-Carnaval mais diferente e inovador.

E em Agosto daquele ano me desligava novamente, mas dessa vez decidi que iria trabalhar em casa, cuidando de meus investimentos e aprimorando meus conhecimentos a fim de fazer com que aquilo que considerava atividades extras, virassem oficiais. “Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.” (Steve Jobs)

Trabalhar a partir de casa é bom desde que você more sozinho, caso contrário as pessoas acham que você está brincando na internet e que você está com tempo livre. Essa condição me fez procurar alternativa para prosseguir com aquilo que queria. Foi quando decidi trabalhar dentro da Moderna com meus amigos no início deste ano. “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último”... Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo - expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar - caem diante da morte, deixando apenas o que é importante. Não há razão para não seguir o seu coração. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.

Agora já não tinha mais o medo de atrapalhar, mas a idéia de virar novamente um funcionário me causava certo espanto. Sendo assim, combinei que estava ali para trazer retorno e não despesa. Alem de cuidar das minhas coisas, passei a atuar em algumas operações já existentes na empresa e a criar algumas novas, o que me fez ficar encarregado de novos negócios. Mas o que mais me chamou a atenção para continuar ali ajudando cada vez mais no crescimento da empresa foi o ambiente de quem olha para as pessoas e não para as coisas ($ no caso).

Hoje, não só trabalho ao lado de pessoas que admiro como também aquele garoto tímido que veio para São Paulo no ano 2000 para fazer a faculdade de Administração de Empresas é capaz de realizar uma festa para 200 pessoas todo ano. rsrsrs

Terminando a ligação dos meus pontos, consigo entender que a vida é feita de desafios e que todos que estão ou passaram pela minha vida ajudaram a me direcionar e ser quem sou hoje. Tenho certeza que se não fosse minha Família e meus Amigos que sempre estiveram ao meu lado, eu não chegaria aonde cheguei de forma tão rápida e equilibrada, mesmo contrariando muitas vezes as opiniões de alguns. Afinal, cada um é cada um e temos que respeitar as diferenças e crenças de cada pessoa.

No próximo ano: 2000INOVE: “Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade. O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.” (Steve Jobs)

E para finalizar, gostaria de terminar essa mensagem com uma música, porém modificada que reflete bem tudo o que foi relatado nessa mensagem.

Epitáfio – Titãs (Corrigindo o Tempo Verbal)

(... Amei) mais
(... Chorei) mais
(... Vi) o sol nascer
(... Arrisquei) mais
E até (errei) mais
(... Fiz) o que eu queria fazer...

(... Aceitei)
As pessoas como elas são
Cada um sabe alegria
E a dor que traz no coração...

(... Compliquei) menos
(... Trabalhei) menos
(.... Vi) o sol se pôr
(...) me (importei) menos
Com problemas pequenos
(.... Morri) de amor...

(.... Aceitei)
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...

O acaso (...) me (protegeu)
Enquanto eu (andei) distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...

Um FELIZ NATAL e EXCELENTE 2000INOVE.
“Continuem com fome. Continuem bobos.” (Steve Jobs)